Pages Navigation Menu

Casos de conjuntivite se tornam mais frequentes no frio

Frio, baixa umidade do ar e aglomerações em ambientes fechados são comuns nesta época e favorecem o aumento de casos de conjuntivite. A doença é caracterizada pela inflamação da conjuntiva, membrana que cobre a área branca dos olhos e a parte interna da pálpebra. A causa pode ser viral, bacteriana ou alérgica, mas a primeira opção é a mais frequente e isso se acentua no outono e no inverno porque o vírus encontra condições ideais em climas secos e gelados.

Até abril, Santo André, São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires totalizaram 9.066 casos. Em todo o ano de 2012, os mesmos municípios registraram 31.844 ocorrências. “O vírus da conjuntivite é parecido com o da gripe, mas a infecção não ocorre pelo ar, e sim por contato direto. Por isso é importante sempre lavar as mãos e evitar levá-las aos olhos”, explica o professor de Oftalmologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) Vagner Loduca Lima.

Já a conjuntivite bacteriana ocorre raramente e é causada por contaminação, muitas vezes por higiene inadequada. A inflamação de ordem alérgica acomete pessoas com doenças respiratórias como rinite alérgica, asma, entre outros, mas também pode acontecer por causa de poluição e cloro de piscina.

A inflamação, com duração média de sete a dez dias, é fácil de ser percebida por conta dos sintomas: olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção (amarela, verde ou branca), pálpebras grudadas ao acordar, intolerância à luz e visão borrada. O oftalmologista alerta que assim que os sintomas aparecerem, é necessário procurar o médico. “Vermelhidão nos olhos pode ser sinal de outras doenças, algumas até graves”.

O tratamento para conjuntivite também varia. “Para as virais não há o que fazer, apenas cuidados com higiene e compressa de água filtrada e gelada. No caso da bacteriana, é necessário antibiótico em forma de colírio, e a alérgica vai depender da duração da crise”, esclarece Lima.

Para aliviar os sintomas, o especialista aconselha o uso de colírios conhecidos como lágrimas artificiais, que são comprados sem receita médica.

Fonte: Diário do Grande ABC

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *