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Exame de fundo de olho pode indicar doenças em estágio inicial

O cuidado com a visão infelizmente não é um tema priorizado pela maioria dos brasileiros, assim como a realização de exames de rotina, que em sua maioria, só ocorrem quando algo de errado acontece. Segundo pesquisa feita recentemente pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), 36% dos brasileiros adultos nunca procuraram um oftalmologista e 18% se consultaram apenas uma vez na vida.

O cuidado com a visão infelizmente não é um tema priorizado pela maioria dos brasileiros, assim como a realização de exames de rotina, que em sua maioria, só ocorrem quando algo de errado acontece. Segundo pesquisa feita recentemente pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), 36% dos brasileiros adultos nunca procuraram um oftalmologista e 18% se consultaram apenas uma vez na vida.
Uma irritação na vista, olhos vermelhos, a visão embaçada, dores de cabeça, podem ser alertas dos olhos não só para o glaucoma, inflamações ou tumores na retina, mas também podem ser a sinalização de alguma doença localizada em outra parte do corpo. É isso mesmo, pouca gente sabe que doenças como disfunção da tireoide, tuberculose, doenças reumáticas, toxoplasmose, câncer e até mesmo a Aids, podem ser sinalizadas através de alguma alteração nos olhos.
O exame chamado tecnicamente como oftalmoscopia, conhecido popularmente como “exame de fundo de olho”, é um exame simples e extremamente importante que consegue detectar precocemente diversos tipos de doenças. Ele permite verificar as condições dos vasos e artérias oculares, que são alterados em casos de doenças.
Para examinar o fundo do olho, o oftalmologista pode dilatar a pupila e com uma lente observar o nervo óptico, a retina e os vasos. Esse exame não é um procedimento preventivo, mas auxilia para um diagnóstico precoce e contribui para a adoção de medidas com o intuito de controlar a evolução de doenças.
Com o acompanhamento de um oftalmologista é possível por exemplo, saber como está o funcionamento dos rins de um paciente diagnosticado com diabetes, evitando assim que a retinopatia, que é uma das principais causas de cegueira diabética, ganhe espaço.
Segundo os oftalmologistas especializados no diagnóstico e tratamento da retinopatia diabética do IORJ – Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro, o melhor tratamento é a prevenção. “O controle rigoroso dos níveis de açúcar no sangue retarda o desenvolvimento e a progressão da retinopatia diabética”, afirma o oftalmologista do IORJ, Dr. Gustavo Bonfadini.

 

As doenças

A artrite reumatóide, espondilite anquilosante e o lúpus, que são doenças reumáticas, também apresentam alterações nos olhos, as principais manifestações costumam ser a uveíte, que é a inflamação na parte média do olho, que atinge a íris, o corpo ciliar e a coroide, e a esclerite, que é a inflamação na parte branca do olho. Em muitos casos, a retinite pode ser uma das primeiras indicações da doença. É comum também que os pacientes apresentem olho vermelho em decorrência de infecções prolongadas ou devido à deficiência lacrimal.

As doenças hematológicas, do sangue, como leucemia e anemia, podem ocasionar hemorragias na retina por conta da dilatação venosa. Pacientes com alterações na tireóide, por sua vez, podem apresentar inchaço e olhos saltados. Hanseníase e toxoplasmose também apresentam complicações oculares como a perda de sobrancelhas e de cílios, alterações da pressão ocular, esclerites, conjuntivites e cataratas.
No Brasil aumentam os casos de cegueira por falta de acesso à cirurgia de catarata. De acordo com o Ministério da Saúde, foram feitas 432 mil cirurgias em 2012 contra 348 mil em 2010. Apesar do aumento, a oferta de procedimentos pelo SUS, que faz dois em cada três deles, é menor que a demanda.
Com isso concluímos que a saúde dos olhos deve ser priorizada ao longo da vida, tornando a ida ao oftalmologista uma rotina no mínimo anual. Assim como os cuidados com a alimentação, pois a falta de determinadas vitaminas, principalmente como as do complexo B, também podem levar o indivíduo a ter complicações oculares.

 

Fonte: Segs

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