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Você sabe as diferença entre os problemas de visão?

Miopia, astigmatismo, hipermetropia e outros problemas de visão são muito comuns e cada vez mais pessoas têm. Mas poucos entendem o que cada problema faz.

Nossos olhos possuem 6 partes principais para formar as imagens. Dentre elas, duas são as lentes responsáveis pelo ajuste do foco: a córnea, membrana externa transparente do olho que protege a íris e pupila, e o cristalino, também transparente, estão atrás da pupila e é flexível, se ajustando para formar as imagens de acordo com a distância entre o olho e o objeto. A acomodação e movimentação do cristalino são feitas pelos músculos ciliares. A íris, parte colorida do olho, é um músculo que se ajusta de acordo com a luz recebida, controlando a quantidade de luz que entra através da pupila: quando há muita luz, a íris se distende, diminuindo sua abertura (pupila) e assim pouca luz entra no olho; quando está escuro, a íris se contrai (pupila fica maior), possibilitando mais entrada de luz. A imagem será formada sobre a retina, que fica no fundo do olho, e depois é levada ao cérebro através do nervo óptico.

 

ASTIGMATISMO: acontece porque a córnea ou o cristalino apresentam irregularidades em suas curvaturas, então os raios de luz chegarão em pontos diferentes na retina, gerando uma imagem distorcida. A maioria das pessoas apresenta alterações no formato da córnea ou do cristalino, sendo passadas geneticamente. Ainda não se sabe o que causa essas alterações.

 

MIOPIA: é a dificuldade para enxergar de longe. Ao invés de a imagem se formar na retina, é formada antes dela e por isso fica embaçada. Pode ser porque o olho é alongado e não redondo como é o normal, ou porque a córnea ou o cristalino apresentam curvatura maior que o normal. É hereditária, mas também pode acontecer por influências ambientais.

 

HIPERMETROPIA: dificuldade para enxergar de perto. A imagem é formada depois da retina. Pode ser porque o olho é mais curto do que o normal, ou porque a curvatura da córnea ou cristalino é mais plana que o normal. Também apresenta herança genética.

 

PRESBIOPIA: é a “vista cansada”. Costuma aparecer depois dos 40 anos, sendo causada pelo processo natural de envelhecimento. Além de os músculos ciliares perderem sua capacidade de contração, o cristalino vai se tornando endurecido com o tempo. Fica difícil enxergar principalmente de perto.

 

AMBLIOPIA: é quando ocorre perda da visão em um ou nos dois olhos. Devido a alguma diferença na visão de um olho, a pessoa tende a ignorá-lo, e com o tempo ele para de funcionar. Pode acontecer por estrabismo (o olho torto será ignorado), alta miopia, hipermetropia ou astigmatismo em apenas um olho, ou outros problemas. O tratamento inicial é tampando o olho bom para que o outro seja estimulado.

 

NISTAGMO: os olhos de algumas pessoas simplesmente não ficam parados, mesmo quando olham para um ponto fixo. Esse movimento oscilatório dos olhos chama-se nistagmo e ocorre em 1 a cada 1000 nascimentos. A visão fica bastante ruim, especialmente para enxergar de longe. Existem vários tipos como fisiológico, congênito, neurológico e histérico, podendo estar associado a outras doenças oculares. O tratamento é feito com lentes, oclusão alternada dos olhos, medicamentos e em alguns casos é necessária cirurgia.

 

CERATOCONE: a parte central da córnea começa a afinar progressivamente, ficando com a forma de cone. A visão fica bem ruim, borrada, sensível à luz, com imagens fantasmas e círculos. Ainda não se sabe o que causa o problema. O tratamento é feito através de óculos e lentes de contato, mas alguns casos precisam de cirurgia.

 

CATARATA: o cristalino fica opaco, não permitindo que a luz passe corretamente, diminuindo a visão e podendo evoluir para cegueira. Os motivos principais para o aparecimento da catarata são a idade e o excesso de luz UV recebida ao longo da vida, ou seja, não deixe de usar óculos de sol! O único tratamento efetivo é a cirurgia para a troca do cristalino por uma lente sintética.

 

Fonte: Diário de Biologia

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